Sobre tudo, parte I.

Admito que não sei como começar (para variar) esse texto pois não sei ao certo sobre o que quero escrever. Talvez expressar algo que tenha ficado preso em minha garganta em algum momento do(s) dia(s). Parece que cada linha que eu escrevo é perda de tempo mas não há porque esconder isso, já que ninguém irá ler. Talvez seja apenas mais uma confissão a ser feita.



Quando o vejo, sinto um frio na barriga e os dedos tremem. Abro a janela e sorrio de forma um pouco ansiosa, esperando que retribua. Sinto e imagino o calor de suas mãos nas minhas, o toque dos lábios, a troca de olhares. Porém, sinto também o medo, a dúvida de ambos. Será certo, será errado? Valerá a pena se arriscar? Será abstrato ou será concreto? De que adianta se envolver e sair machucado? De que adianta sentir o coração em chamas e não entender sobre o que está sentindo? Mais uma vez eu pergunto: será certo ou será errado?