
Eu mudei. O tempo passou, os meses, os dias passaram e cada vez mais eu mudei. Por mais que fosse aos poucos, eu senti as mudanças em mim. Sei o que é certo e o que é errado; logo, sei que o que está acontecendo não é certo. Eu sinto as palavras querendo sair de minha garganta mas elas não saem. É como se eu precisasse levar um soco nas costas para que elas pulassem de minha garganta. Mas assim, não seriam minhas palavras. Seriam palavras de um momento de pressão. Um momento de desespero, digamos assim. E eu sinto como se eu estivesse prestes a levar esse soco... e sei que as palavras que irão sair não serão educadas e nem serão medidas por mim. Elas simplesmente sairão, e então eu direi: eu avisei!
E pra falar a verdade, não sei bem porque estou escrevendo aqui já que ando péssima com as palavras. Acho que estou naquela fase em que devia dormir por dias. Assim quem sabe minha cabeça relaxasse um pouco e as ideias e palavras fluissem sem medo. Mas acho que o motivo pelo qual estou escrevendo é o fato de que não tenho com quem desabafar. Então acho que por pior que isso esteja ficando, eu preciso passar isso pro papel. Ou, nesse caso, pra caixa de texto.
A realidade é que ando exausta. Não falo da forma física e sim da mental, a parte psicológica. Os problemas se acumulam e eu não sei como coordená-los para que eu consiga uma solução. Não consigo, isso tem estado simplesmente fora de questão. Não por querer, e sim por não conseguir. Só queria que as pessoas entendessem isso e me deixassem em paz, sem tormento.
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